Estratégias para vender mais pela internet (e também fora dela!)
Em virtude da pandemia, nos últimos anos, o comércio eletrônico experienciou um verdadeiro boom, crescendo 66% em 2020 e 31% em 2021. Mesmo que tenha acontecido pela necessidade do consumidor ficar em casa, ele se manteve depois da chegada da vacina, tendo em vista as facilidades incorporadas à jornada de compra.
Segundo um estudo da plataforma de tecnologia financeira Adyen, 61% dos consumidores acreditam que os varejistas devem continuar a oferecer a mesma flexibilidade multicanal que começaram a fornecer durante a pandemia.
Proporcionar uma experiência de compra personalizada e sem complicações, independentemente do canal de compra, não é mais uma simples vantagem competitiva, mas um imperativo do mercado varejista.
Para cativar esses consumidores ávidos por uma boa experiência, as empresas brasileiras têm investido pesado em tecnologia, implementando recursos que, muitas vezes, são invisíveis aos olhos dos consumidores — mas que estão lá, “abaixo do radar”, desempenhando um papel fundamental na construção de uma relação duradoura com esses clientes.
Confira abaixo algumas dessas estratégias — e descubra como implementá-las no seu negócio.
1. Investir no comércio unificado
Como a grande maioria dos negócios nasceu off-line e foi se digitalizando, esse processo aconteceu aos poucos, com as tecnologias disponíveis em cada época. Nos bastidores, vários sistemas diferentes formam um “mosaico tecnológico” para que tudo funcione, e ainda exige trabalhos manuais, como, por exemplo fazer uma conciliação bancária para cada um dos canais de venda.
Para inserir os varejistas brasileiros na nova realidade digital, em que não existem barreiras entre on e off-line, e oferecer ao consumidor uma experiência de compra cada vez melhor, as empresas tem apostado no chamado comércio unificado.
No Brasil, quem está na vanguarda da operação do comércio unificado (unified commerce) em parceria com a VTEX é a Adyen, que integra diferentes canais, digitais e físicos, e reúne os dados de pagamentos em uma única plataforma. Assim, as varejistas têm a possibilidade de tomar decisões mais assertivas de vendas.
2. Conhecer o seu cliente
Você pode ter um site, uma loja física e até vender pelo WhatsApp. Mas na visão do cliente, a marca é uma só. Por isso, precisa se relacionar com ele de uma maneira consistente e personalizada, independentemente do ponto de contato.
Para isso, é preciso ter uma identificação desse cliente, como CPF ou telefone. E já existem a plataformas de comércio em que é possível identificar para quem você está vendendo até mesmo pelo cartão de crédito utilizado no pagamento.
3. Personalize ao máximo a experiência
Antes, o vendedor o vendedor desenvolvia uma relação com o cliente e já sabia suas preferências de cor. O desafio do comércio online, hoje, é conhecer os hábitos de consumo do cliente e oferecer uma experiência de compra superpersonalizada.
4. Reduzir as dificuldades da jornada de compra
Se o seu cliente já comprou na loja física, por que pedir novamente o cartão de crédito quando ele estiver comprando no site, ou vice-versa?. Remover os atritos também na hora de pagar é importante justamente para não perder uma compra por impulso, por exemplo. É como pedir um Uber, tão fácil justamente por oferecer o mínimo de atrito possível.
5. Se atentar ao estoque
Isso é péssimo para as vendas, mas acontece muito: o cliente gosta de um produto e quer levar, mas naquele momento o produto só está disponível em outra filial ou no site, porque os estoques não são integrados. Por causa disso, muitos varejistas acabam perdendo a venda para o concorrente.
Dentro do modelo de comércio unificado, é possível fechar a venda mesmo sem ter o produto em estoque. No caso de uma loja física, por exemplo, o vendedor faz a venda, informa ao cliente que não tem o produto naquele momento, mas pode entregar na casa dele naquela tarde.