As startups do agro
O Agronegócio Brasileiro parece não se estremecer com os abalos econômicos enfrentados pelas startups mundo afora. Empresas de tecnologia, dedicadas a soluções para agricultura e pecuária, já captaram mais de R$ 50 milhões nos primeiros cinco meses deste ano, mais da metade de todo o montante recebido ao longo do ano passado. Os dados são da empresa de inovação aberta Distrito, em seu mais recente relatório sobre o mercado de venture capital no agronegócio.
Mesmo representando uma pequena parcela das startups do país, as agtechs têm se tornado cada vez mais numerosas e populares. Dados da plataforma mostram que em 3 anos, o número de startups de agronegócio saltou de 258 para 366. Juntas, elas já passaram por cerca de 10 rodadas de investimento em 2022.
A Distrito destacou as características deste setor e as principais tendências para empresas que atuam no setor, entre elas a carne de laboratório. Com um crescente acesso a capital e a inovações tecnológicas, a perspectiva é que as startups possam escalar de vez a produção do item, ainda pouco acessível e com altos preços para o consumidor.
Nas palavras de Gustavo Gierun, CEO do Distrito, “desde 2017 observamos como ano a ano tem aumentado o volume aportado nas soluções tecnológicas para o agronegócio. Agora, há espaço para maior diversificação à medida que mais investidores voltam sua atenção para as agtechs brasileiras”.
